Em um futuro próximo (2020), as pessoas perderam o interesse pelo boxe tradicional. Para não morrer de vez, o mercado cria um novo estilo de luta: boxe de robôs! Controlados por humanos, os gigantes travam um campeonato bem mais violento e grandioso do que o do boxe de antigamente... A premissa do filme parece que não consegue render nada de interessante, mas acaba surpreendendo!
Sem dúvida, o que salvou a história foi uma série de acertos: roteiro, produção, efeitos especiais e até Hugh Jackman, conseguiram amarrar a história e criar um filme divertido e emocionante. Jackman interpreta um ex lutador de boxe, que agora leva a vida tentando ganhar algum dinheiro em lutas de robôs clandestinas. Sem dinheiro para comprar um bom lutador, ele perde muito mais do que ganha, e fica devendo até a alma para os apostadores. Quando estava chegando no fundo do poço, recebe a notícia de que uma ex-namorada morreu, e automaticamente ele teria que assumir a guarda do seu filho de 11 anos, apesar de nunca ter visto o rapaz. À partir daí o filme tinha tudo pra se enrolar de vez, mas o menino se mostra mais louco do que o pai, e a história toma o seu melhor caminho!
Na medida em que a história se desenrola, tudo vai ficando mais previsível, e até quem nunca assistiu a um filme de boxe consegue imaginar como tudo vai terminar... O final me fez lembrar de Rocky Balboa (e quem não lembraria?), e isso só ajudou a deixar o filme ainda mais divertido. Não sei se sou só eu, mas esse tipo de filme sempre me faz torcer durante as lutas, mesmo sabendo o que provavelmente vai acontecer...