É bastante difícil escrever sobre qualquer coisa que elvolva um tema religioso, então acredito que a melhor maneira de comentar a biografia cinematográfica de Chico Xavier é tentando não abordar o Espiritismo. De certa maneira isso também deve ter sido considerado no filme, que consegue equilibrar muito bem a história, concentrando-se nos fatos da vida de Francisco Cândido Xavier, que por si só já é uma grande história. É assustadora a semelhança do ator Nelson Xavier com o personagem real... além da aparência física, o modo de falar, caminhar, gestos... parece o próprio Chico! O muito criticado Angelo Antônio também esteve bem interpretando o personagem em sua juventude. O roteiro não é linear, o que permite que a história seja contada de forma mais dinâmica. Enquanto vemos uma remontagem da participação de Chico Xavier no famoso programa dos anos 70, Pinga Fogo, também somos apresentados a sua história de infância e juventude. Além disso, ainda existe uma trama paralela protagonizada por Tony Ramos (o editor do programa Pinga Fogo) e Christiane Torloni, sua esposa. Os dois tiveram suas vidas desestruturadas com a morte de seu filho, o que gera quase todas as cenas de apelo dramático do filme.Para aqueles que não simpatizam com Espiritismo, ou não gostam de filmes com atores da Globo, recomendo deixarem de lado esses preconceitos antes de entrar no cinema, ou perderão uma ótima história de dedicação e caridade, esses sim o principal tema do filme.
Um comentário:
Não sei pq críticas em relação ao Angelo Antônio, ele estava ótimo, como sempre!
E eu que conhecia pouco da história, fiquei arrepiada com a útima frase do filme (hahaha).
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