30.5.10

LOST - O final da jornada!


Depois de seis anos acompanhando essa fantástica série, fomos agraciados com um final que dividiu opiniões (como não poderia deixar de ser...). Alguns fãs adoraram, outros odiaram, e muitos ficaram sem entender nada. É difícil falar a respeito sem entregar a história, mas entre os que não gostaram, a principal reclamação foi o final "religioso" para uma série que sempre foi "científica". Pra mim Lost, apesar de usar argumentos super inteligentes, sempre foi uma ficção, e o final não teve nada de religioso. Místico, talvez... e o misticismo sempre esteve presente na série (ou alguém realmente acreditava que existiria uma explicação tecnológica para a fumaça preta?). Confesso que também estava esperando por mais explicações no último episódio, que acabou não explicando quase nada. Mas pensando bem Lost sempre foi assim, nunca entregou de mão beijada as explicações para o público, e acredito que a cada vez que eu assistir novamente a série (será que farei isso mais de uma vez?) vou descobrir novas explicações para os mistérios da ilha, e esse é um dos fatores que tornaram Lost tão especial: fazer com que seus fãns pensem, usem a imaginação para encontrar respostas, criar teorias! E essa diversão vai continuar mesmo depois de a série ter acabado... fantástico!

Sentirei saudades da ansiedade pelo próximo episódio de Jack, Sawyer, Kate, Hurley, Locke, Ben, Jacob, Charlie, e tantos outros personagens cativantes! Realmente, o grande mistério da série não era a ilha, mas sim os personagens... da próxima vez que assistir prestarei mais atenção neles! Um outro dia postarei um texto mais completo, quem sabe falando sobre cada temporada... foram tantos os momentos importantes, surpresas, emoções, lágrimas... é impossível falar sobre todos eles assim, tão rápido. Lost contou uma das melhores histórias que já tive a oportunidade de conhecer, e teve um final excelente, apesar de que percorrer toda essa jornada junto dos persogens ter sido, sem dúvida alguma, o melhor momento da série.

Ahhhh, pra quem ainda não assistiu, fica uma dica: antes de ver o final, não deixe de primeiro assistir ao especial que foi ao ar antes da transimssão do último episódio. Vai ficar mais fácil de assimilar o final... hehehe

24.5.10

Final de Lost!


Finalmente, chegou o grande dia em que serão revelados (ou não...) os últimos mistérios da ilha de Lost. Ontem de noite foi ao ar o último episódio lá nos States, mas como tenho que trabalhar o dia todo, só vou poder baixar assistir hoje a noite. Apesar de o episódio anterior ter sio bem morno, a expectativa é grande! Depois de assistir voltarei aqui pra contar as emoções!

16.5.10

A Proposta (The Proposal - 2009)

Sandra Bullock pode ser sempre muito criticada por seu talento como atriz, mas geralmente costumo gostar de seus filmes, além de é inegável o fato de ela estar cada vez mais bonita... Em A Proposta ela interpreta Margaret Tate, uma famosa editora de livros que está prestes a ser deportada para o Canadá, país onde nasceu. A única alternativa para que ela possa permanecer nos Estados Unidos é casar-se com um cidadão americano, o que aparentemente é impossível acontecer, já que ela não tem namorado e todos que lhe conhecem não a suportam. É nesse momento que entra o seu fiel assistente Andrew (Deadpool, do filme do Wolverine!), que após ser chantageado por sua chefe, aceita a proposta de casamento. Mas se fosse assim tão simples o filme seria muito curto, não é? Para que o casamento seja válido, os dois precisarão provar ao fiscal de imigração que realmente se amam, o que levará os dois até o Alaska para conhecer a família de Andrew e comemorar o aniversário de 90 anos da sua avó. As situações criadas resultam até resultam em alguns momentos engraçados, mas o ponto alto é Ramone: garçom, vendedor, stripper e juiz. O cara tem as melhores cenas do filme! Se estiver afim de assistir um filme leve e com uma historinha que mostre alguma lição de moral, essa pode ser uma boa opção.

Um Dia de Fúria (Falling Down - 1993)

Um filme com uma história bem típica do estilo de vida americano... sujeito de classe média, todo certinho, um dia perde o emprego e vê que a sua vida está prestes a desmoronar. No caminho para o aniversário de sua filha, ele fica preso em um congestionamento, e isso é a gota d'água pra que ele roube algumas armas e comece a vandalizar a cidade. Michael Douglas tem um de seus melhores papéis interpretando o sujeito enfurecido, mas Robert Duval parece estar meio deslocado fazendo o detetive Prendergast, típico policial que está prestes a se aposentar mas vê em suas mãos a possibilidade de resolver seu último caso. Falando no detetive, não da pra deixar de comentar: a sua mulher é insuportável! Se o cara nunca foi um herói na delegacia, com certeza o era em casa... Não sei se era esse o objetivo do diretor Joel Shumacher, mas algumas cenas são bem divertidas, como a que Michael entra na lanchonete pedindo café da manhã, mas já estão servindo o almoço. Lógico que é só mostrar uma metralhadora que o gerente logo providencia o pedido... Um Dia de Fúria não é nenhum filme memorável, mas também não tem nenhum grande defeito que o torne um filme ruim. Na média, vale a pena assistir...

15.5.10

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Harry Potter and the Half-Blood Prince - 2009)

Um dia ainda vou ler todos os livros de Harry Potter (não li nenhum deles...), e poderei fazer como minhares de fãs, comparando a obra original com a sua adaptação para o cinema. Mas por enquanto, terei que me contentar com minhas impressões exclusivamente sobre os filmes. Nunca entendi direito os detalhes do que realmente está acontecendo, e o papel de todos os personagens no desenrolar da trama. Acho que é essa a sensação de quem vê Senhor dos Anéis sem nunca ter lido o livro... às vezes me pergunto como alguém pode não saber que Aragorn é o herdeiro do trono de Minas Tirith! Tá, mas vamos falar de Harry Potter. Gostei de todos os filmes, mas em nenhum deles fiquei com a sensação "que filmão", e com o mais recente capítulo não foi diferente. Na primeira parte não vemos nada que acrescente muita coisa à trama. Em alguns momentos parece até aquelas séries que mostram os jovens e suas crises amorosas na escola (sempre achei que ia rolar um triângulo amoroso entre Harry, Hermione e Ronnie). Até rende umas cenas engraçadas, mas faz a história perder ritmo. Mas a segunda metade é diferente, e volta a desenrolar a mitologia principal. A cena em que o Harry está com Dumbledore na caverna procurando uma das "partes" da alma de Valdemort é bem sombria, mostrando que o drama de Harry só tende a crescer. Todo mundo que conheço que leu o livro, reclama que ficou faltando a grande batalha no final, mas o andamento do filme realmente não leva pra esse tipo de desfecho, talvez tenha mesmo sido melhor ter deixado ela de lado... ou então seria preciso refazer todo o filme tendo em vista esse final épico. No geral, gostei do resultado, e foi uma boa transição para o próximo filme, que vai começar a dar uma conclusão pra série cinematográfica.

Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (Sky Captain and the World of Tomorrow - 2004)

Antes de Sin City ou 300, houve um filme que não fez muito sucesso, mas que empregou a mesma tecnologia de contrução de cenários digitais unidos a atores de verdade. Mas diferente desses dois ótimos filmes que mencionei, Capitão Sky ficou devendo uma boa história. Um cientista maluco planeja destruir o mundo, e após um ataque de robôs gigantes na cidade de New York, uma jornalista pede ajuda ao Capitão do título, e começa a investigar o que realmente está acontecendo. Mas pra falar a verdade, a ausência de um bom roteiro não compromete o objetivo do filme: diversão! As sequências de ação são ótimas, e o visual futurista e ao mesmo tempo "anos 50" ficou muito legal. Jude Law fica bem fazendo o herói canastrão, e até convence em algumas cenas de humor (ou não...). O papel da donzela em perigo fica por conta de Gwyneth Paltrow, e sobra espaço até pra Angelina Jolie interpretar uma capitã francesa. Mas não espere muita coisa além de diversão e algumas boas cenas de aventura, pois o filme não oferece nada além disso... Bom pra quem curte o gênero "adventure sci-fi retrô".

À Espera de Um Milagre (The Green Mile - 1999)

Filme que adapta um dos milhares de livros de Stephen King, se passa na forma de um flashback contado por Paul Edgecomb (Tom Hanks, ótimo como sempre!), o chefe responsável pela equipe de guardas que protege os prisioneiros que estão no "corredor da morte", aguardando o dia em que cumprirão a sua sentença. Um dos prisioneiros é Coffey, um sujeito imenso mas que parece ter a ingenuidade de uma criança. Ele foi acusado pelo estupro e assassinato de duas crianças, crime que ele jura não ter cometido. A história acontece em 1935, auge do preconceito contra os negros la nos EUA, então na verdade ninguém liga para o que Coffey fala, apenas querem matá-lo. A medida que os dias se passam, os guardas da prisão percebem que existe algum mistério sobre a figura de Coffey, e Tom Hanks é o primeiro a descobrir que ele tem o dom de curar as pessoas através de seu toque.

À Espera de Um Milagre é um filme fantástico. Mistura cenas fortes, até mesmo assustadoras, com momentos de beleza poética. A dupla de atores principais (Tom Hanks e Michael Clarke Duncan) dão um show, mas todo o elenco é digno de reconhecimento. Até o ratinho Mr. Jingles rouba algumas cenas... A sequência em que Coffey assiste ao filme do Fred Asteire é pra mim uma das cenas mais marcantes do cinema nos últimos anos, em um filme cheio de momentos emocionantes. Sem dúvida vale a pena gastar 3 horas assistindo essa incrível história.

11.5.10

Scrubs (Scrubs 2001 - 2010)


Scrubs é uma série de humor americana que estreiou em 2001, mostrando o dia a dia de um grupo de estudantes de medicina dentro de um hospital de ensino, e está atualmente na nona (e provavelmente última) temporada. Inexplicavelmente, ela nunca chegou a ser lançada na TV aberta brasileira, e nem sequer saiu em DVD por aqui. Confesso que só assisti a série através de downloads, e não me arrependo! É um dos melhores seriados de humor que já acompanhei (talvez o melhor...), e consegue equilibrar perfeitamente humor inteligente com piadas bobas, e ainda tratar de temas difíceis e dramáticos presentes na realidade de um hospital.

O grande trunfo da produção são os personagens. Todos são muito bem desenvolvidos e explorados durante a série, e ao longo das temporadas acompanhamos cada um deles amadurecendo . O principal é John Dorian, ou JD, e a maioria das histórias são narradas através da sua perspectiva. De vez em quando vemos as situações absurdas que ele cria com a sua imaginação fértil, e a sua fixação por unicórinios rendem momentos hilários. Turk, estudante de cirurgia, é o seu melhor amigo, e os dois juntos é certeza de ótimas piadas (eeeeaaagleeeeeeeeeee). São tantos os personagens engraçados que fica difícil escolher o que escrever... Dr. Cox, o tutor dos estudantes, sempre humilhando seus alunos, Dr. Kelso, o Diretor do Hospital que só pensa em dinheiro, Elliot, a estudante mais atrapalhada, até o zelador, que até hoje não sabemos qual o seu nome. Não dá pra deixar de mencionar o advogado do hospital, todas as suas cenas são impagáveis! Poderia escrever um post imenso, que ainda assim não faria jus à qualidade da série.

Nessa atual temporada, aconteceram algumas mudanças radicais... o Sacred Heart Hospital foi completamente reformado, virando uma escola de medicina, alguns personagens abandonaram a série, até mesmo JD participa de apenas alguns episódios (agora como professor). A turma de alunos foi totalmente reformulada, e os novos integrantes assumiram o principal foco das histórias, que ainda continuam engraçadas, mas sem o carisma e a qualidade das temporadas anteriores. Acho que foi desnecessário fazer uma nona temporada... a oitava terminou com um episódio perfeito, teria sido o melhor series finale que eu já vi. De qualquer maneira, é uma série que merece ser vista. Assistam aos 5 primeiros episódios, duvido que alguém não vá querer continuar vendo!

Alguns bons momentos:








Substitutos (Surrogates - 2009)

Sou adepto da seguinte idéia: se um filme pertence ao gênero drama, policial, ficção científica ou fantasia, e possui menos de 1 hora e meia de duração, pode se preparar que são grandes as chances de você assistir a uma bela porcaria... Sendo assim, Substitutos (Ficção Científica - 1h28m) não foi nenhuma surpresa. A idéia até foi boa: Em um futuro não muito distante, 99% dos seres humanos possuem um "substituto", um robô que consegue imitar prefeitamente todas as características humanas, e são controlados remotamente por seus donos. O que isso significa? Nesse futuro, as pessoas podem simplesmente ficar o dia todo deitadas na poltrona onde se conectam a seus avatares, e viver sua vida com um outro corpo, com a aparência e idade desejada, sem preocupações com acidentes ou doenças, pois nada acontece ao controlador quando seu substituto é ferido. Mas isso muda quando alguém descobre uma falha no sistema... Pra fechar a trama, também existe um grupo de pessoas que se recusam a trocar seus verdadeiros corpos por máquinas controladas pela mente.

Como disse no começo, a premissa é interessante, mas o roteiro é cheio de erros e incoerências. O chefe da resistência é um robô, e nunca ninguém desconfiou (desculpem falei... mas o filme é tão curto que isso nem da pra ser considerado uma surpresa), a altissima tecnologia está acessível a qualquer pessoa, os sistemas de segurança são baseados em reconhecimento facial (peraí, mas cada um pode ter a cara que quiser...) e a peruca que o avatar de Bruce Willis usa consegue ser pior do que as do Nicolas Cage. Se você for super fã de ficção científica, ou tá afim de ver um filme diferente com história fácil, até vale a pena assistir. Se não for o seu caso, melhor escolher outra coisa...

9.5.10

Cena final de Homem de Ferro 2

Quem não teve paciência de ficar uns dez minutos até terminarem os créditos do filme Homem de Ferro 2, perdeu a já famosa tradicional cena pós-créditos que a Marvel vem colocando em seus filmes. Nessa, eles deixaram um enorme gancho para uma das próximas produções do estúdio: Thor! Confira aqui embaixo, a qualidade está ruim pois foi filmada direto da tela de cinema.


Kate e Leopold (Kate & Leopold - 2001)

Não sou o maior fã de filmes de romance, mas quando os roteiristas conseguem criar uma história que misture o ingrediente básico desses filmes (romance...) com um tema de ficção, costumam sair alguns bons resultados. E Foi aí que Kate e Leopold me surpreendeu! Um físico estuda os famosos buracos de minhoca (ok, não são famosos), fenômenos que supostamente criam brechas no espaço tempo, e comprova as suas teorias indo parar no século XVIII. Ciente de que não deve alterar nada no passado, ele tenta voltar sem ser percebido por ninguém, mas isso não acontece. O Conde Leopold (Hugh Jackman) acaba indo para o futuro com o cientista, conhece uma mulher (Meg Ryan) que se apaixona por seu jeito Gentelman de ser (ou melhor, todas as mulheres do filme se apaixonam por ele) e por aí vai... As melhores cenas do filme são as que mostram a dificulade de Leopold em se adaptar ao mundo do século XXI, o que rende algumas situações engraçadas. Também é interessante imaginar como os nossos modos mudaram durante os anos. Será que no passado as pessoas realmente tinham aquele tipo de atitude distinta? Assista a Kate e Leopold de preferência ao lado da namorada/namorado. As chances de os dois gostarem do filme serão mairoes!

De Volta Para o Futuro (Back to the Future - 1985)

Marty McFly, um jovem de 17 anos, trabalha como assistente de um cientista de projetos "ambiciosos". Ao ajudá-lo em uma experiência que não ocorreu como deveria, ele volta 30 anos no passado, e vê a sua cidade completamente diferente. Por coincidência, ele se encontra exatamente no meio do acidente no qual os seus pais se conheceram, e a garota que no futuro será a sua mãe, acaba se apaixonando pelo cara errado. McFly precisa arrumar a situação, ajudando o seu "futuro pai" a conquistar a sua "futura mãe", ou ele próprio acabará desaparecendo, pois jamais irá nascer!

Além de ser o primeiro filme que tenho lembrança de usar de maneira inteligente os paradoxos causados por viagens ao passado, De Volta Para o Futuro também se destaca pelos bons efeitos especiais, ótima trilha sonora, boas atuações e ótimos diálogos. Quantas qualidade
s! Mas não é pra menos, quem produziu o filme foi Steven Spielberg em sua fase mais inspirada. A direção é de Robert Zemicks, outro acostumado a fazer ótimos filmes... Não é qualquer história que consegue transformar um carro em um ícone da ficção científica, como De Volta Para o Futuro fez com o carro DeLorean DMC-12, no filme usado como máquina do tempo! Christopher Loyd interpretando o peculiar cientista Emmet Brown também é um dos pontos altos da produção, além de Michael J. Fox como seu ajudante. Adoro histórias que tratam de viagens no tempo, e acredito que foi esse filme que despertou essa minha preferência, e provavelmente de muitos outros também... Se você também considera esse filme um marco nas histórias de ação/ficção, deixe seu comentário!

8.5.10

Trailer de A Origem

O novo filme de Cristopher Nolan (Diretor de Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas) está prometendo. A cada novidade, estou ficando mais ansioso para assistir. A história gira em torno de um ladrão (Leonardo DiCaprio) que tem a habilidade de entrar nos sonhos de suas vítimas, extraindo até os mais bem guardados segredos. Essa habilidade lhe torna valioso no mundo da espionagem industrial, mas faz com que perca tudo o que possuia em sua vida. Para tentar arrumar as coisas, ele terá que fazer um trabalho diferente: ao invés de roubar segredos, ele vai precisar implantar uma idéia na mente de alguém... Uma bela história, e os trailers mostram que o visual do filme será igualmente inovador!


O Diário de Bridget Jones (Bridget Jones Diary - 2001)

Baseado no best-seller da escritora inglesa Helen Fielding, o filme conseguiu o mesmo sucesso que o livro. Sendo uma comédia romântica, é inevitável que a obra agrade muito mais as mulheres, mas o filme se destaca por conseguir agradar também o público masculino (bom, estou falando por mim...), acredito que por mérito dos atores, Renée Zellweger e os sempre presentes Hugh Grant e Colin Firth.

O filme conta a história de Bridget, uma mulher na casa dos trinta anos, e que faz de tudo para conseguiur o sucesso na carreira de jornalista e encontrar seu par perfeito. Simultaneamente, ela atrai a atenção de seu chefe (Hugh Grant, fazendo o papel de safado conquistador) e também de um pretendente empurrado por sua mãe (Colin Firth, fazendo papel de bom moço). Sendo uma produção inglesa/francesa, o tom das piadas é até um pouco diferente ao das comédias românticas de Hollywood, o que ajuda a deixar o filme mais interessante, mas nada de muito diferente na história. E na verdade, o filme não apresenta nenhuma inovação ao gênero, mas o jeito atrapalhado e ingênuo de Bridget rende ótimas cenas, independente de qual seja o seu par. A maneira como o filme mostra a sua indecisão sobre qual dos dois pretendentes escolher também acaba gerando uma história agradável, tanto para homens quanto para mulheres.

Dedico esse post pra Josiane, minha namorada, que constatou a escassez de comentários aqui no site sobre filmes desse gênero.


Um clipe do filme (não oficial) ao som da música Sunday Morning:

Toy Story (Toy Story - 1995)

Toy Story foi o primeiro longa metragem da Pixar totalmente gerado por computação gráfica, e abriu as portas para uma série de outros sucessos. A história mostra a "vida" dos brinquedos de Andy, um garoto de 8 anos. Seu brinquedo favorito é Woody, um antiquado cowboy de pano. Woody se vê ameaçado quando Andy ganha de presente de aniversário um novo brinquedo: Buzz Ligthyear, um patrulheiro espacial cheio de movimetos articulados, golpes de Karatê e armas a laser. É claro que os humanos nem descofiam da vida secreta dos brinquedos, que só entram em ação quando não há ninguém por perto. Mas Buzz Lightyear não se considera um brinquedo, acreditando que está em uma verdadeira missão do comando estelar... Será que é mesmo necessário eu explicar a história aqui? Se tem alguém que nunca assistiu a essa animação, vá logo na locadora e pegue pra ver! Os personagens são incrivelmente carismáticos, o roteiro equilibra perfeitamente ação, drama e comédia, o visual é magnifíco (considerando que foi feito em 1995!), além de ser um marco na história do cinema. Foi com esse filme que a parceria Pixar/Disney abriram o mercado para grandes produções de animação, iniciando uma série de sucessos que continua até hoje. É um filme indispensável pra qualquer um que goste de cinema!

Pra quem já é fã, aqui vai um bom exemplo do padrão de qualidade das dublagens de produções da Disney. Assistam a essa cena com dublagem em Português de Portugal e vejam como as vozes são parecidas com as originais em inglês e também com a dublagem brasileira:






A Rainha dos Condenados (Queen Of The Demned - 2002)

Taí um filme com atores ruins, roteiro ruim, cheio de cenas clichês, mas que mesmo assim consegue render um divertimento legal. É um filme pouco conhecido (afinal, por essas qualidades que mencionei, acabou não fazendo muito sucesso...), e só não foi lançado direto nas locadoras porque logo antes do lançamento, a cantora Aaliyah (quem??) que interpreta a Rainha do título, morreu em um acidente de avião. Aproveitando a divulgação gratuita, a distribuidora resolveu lançar o filme também nos cinemas. Mas vamos ao que importa, como é a história desse porcaria bom filme?

A trama gira em torno de Lestat, que no passado, assim que se tornou vampiro, fica indignado com a vida pois nunca mais poderá fazer sucesso como violinista, afinal os vampiros não podem se mostrar aos humanos. Após ficar adormecido por um século ou dois, ele acorda no ano de 2001, e vê que tudo está diferente. Agora ele pode se vestir de preto, ter a pele super branca e sair só a noite, sem ninguém desconfiar desse tipo de comportamento... Sendo assim, ele aproveita para realizar o seu sonho de sucesso, e monta uma banda de Rock! Mas toda essa ação acaba por despertar Akasha, a rainha vampira egípcia (!) que um dia já dominou o mundo, e retorna querendo recuperar o seu reinado. Lógico que no meio disso tudo também tem a mulher que se apaixona pelo vampiro, e quer entregar seu sangue a ele... Tudo bem, a história não é das melhores, mas como disse anteriormente, é divertida! Pra quem gosta de histórias de vampiro, eu recomendo assistir. Mas se você for aficcionado pela mitologia vampiresca e não aceita liberdades criativas sobre o tema, é melhor ficar longe... É mais um dos filmes ótimos pra se assistir no Super Cine!

5.5.10

Homem de Ferro 2 (Iron Man 2 - 2010)

Fazer filmes de super-heróis não é fácil. Tirando as dificuldades inerentes ao gênero (heróis são coisa de criança né?), quase sempre as histórias são pensadas já com a idéia de que existirão sequências, e quando o primeiro filme faz sucesso, todos ficam com uma expectativa muito alta em relação a sua continuação. Isso nem sempre é bom, pois é muito mais difícil agradar uma pessoa que já vai ao cinema esperando ver um ótimo filme. Felizmente, Homem de Ferro 2 consegue atender a todas as expectativas! Tudo que existia de bom no primeiro filme foi maximizado nessa ótima continuação. Tony Stark está ainda mais folgado, as cenas de ação estão incríveis, os personagens secundários continuam super carismáticos, o vilão é ótimo e a trilha sonora com muito Rock n' Roll não podia estar melhor!

Na história, Stark está morrendo por envenenamento da radiação produzida pelo gerador Arc que o mantém vivo, e começa a agir de maneira extremamente irresponsável (mais do que o normal...). Paralelamente, na Rússia, Ivan Vanko (ótimo Mickey Rourke) é alimentado pelo desejo de uma antiga vingança contra a família Stark, e Justin Hummer, principal concorrente das Industrias Stark, faz de tudo para roubar a tecnologia do Homem de Ferro. O principal cenário do filme é a Expo Stark, um evento futurista que me fez lembrar a Feira Mundial que está acontecendo na China. A história flui muito bem, e não perde o ritmo em nenhum momento do filme, fazendo as 2 horas e 10 minutos passarem muito rápido. Pra quem é fã, é indispensável ficar até o final dos créditos, pois a já tradicional cena "gancho pro próximo filme" deixou muita gente animada! A única coisa que senti falta foi de Terrence Roward, que interpretou James Rhodes (o amigo de Stark) no primeiro filme, e foi substituído por Don Cheadle. Não que ele tenha feito um trabalho ruim, mas Terrence já estava perfeito para o papel... mas não é nada que não seja compensado escutando Shoot To Thrill, do AC DC, às alturas no super sistema de som do cinema.



4.5.10

Homem Aranha 2 (Spider Man 2004)

De longe, Homem Aranha 2 é meu favorito na trilogia do cabeça de teia, que em breve passará a ser conhecida como antiga trilogia, já que a nova já está em processo de pré-produção, com novo diretor, novos atores, novos objetivos, bom deixa pra lá...

Esse filme conseguiu manter os melhores elementos do primeiro (Peter tentando conciliar sua vida normal com a vida de super herói, dose certa de humor e grandes cenas de ação) e melhorou exatamente o ponto que em minha opinião foi o mais fraco nos outros filmes: o vilão! Willem Dafoe é um ótimo ator, mas o seu Duende Verde não conseguiu convencer. Nem se fala no Venon e o Homem Areia no terceiro filme... Mas Alfred Molina deu um show interpretando o Dr. Octopus, conseguindo criar um personagem carismático, tanto que até torcemos por ele no final do filme! O Chefe estressado J. J. Jameson sempre rouba a cena quando aparece, e o povo de Nova York começando a "lutar" ao lado do nosso herói rende ótimos momentos no filme. Pra falar a verdade não lembro de nenhum ponto negativo na história. As cenas de ação até conseguem superar as do primeiro filme, a sequência em que o Aranha luta com o Octopus em um trem do metrô é memorável, arrisco até a dizer que foi uma das 10 melhores da última década. Revendo o trailer agora, até bateu uma vontade de assistir de novo! Filme imperdível pra qualquer um que goste do gênero, e também pra quem não gosta!


Dedico esse post a minha amiga Elisa, que me fez lembrar o quanto esse filme é legal!


2.5.10

Noivas em Guerra (Bride Wars - 2009)

É muito difícil falar sobre comédias românticas, pois além de não ser meu gênero favorito, a história desse tipo de filme costuma ser sempre a mesma, mudando apenas os cenários e personagens (e olhe lá, Hugh Grant que o diga...). Mas a fórmula sempre funciona com o público ao qual os filmes são direcionados: as mulheres. Com Noivas em Guerra não é diferente. Temos duas amigas de infância que sonham em se casar no mês de junho no Plaza Hotel de Nova York. Mas a amizade vira uma guerra quando acontece um erro nas agendas e os dois casamentos são marcados para o mesmo dia. Nenhuma das duas aceita remarcar o evento, e tem início uma série de ataques e sabotagens, passando por tintas de cabelo, bronzeamento articial e até tentativas de engordar a amiga. Bom, não é nada muito criativo, mas por serem coisas que fazem parte do cotidiano feminino, o público alvo acaba por se identificar bastante com as situações (minha namorada adorou...). O final, claro, também não foge do roteiro padrão, e todo mundo acaba feliz!