Um jovem bonito e rico vivendo na Inglaterra do século 19, faz um estranho pacto com as forças do mal... ele manterá toda a sua beleza e juventude ao longo dos anos, enquanto o seu retrato envelhece no seu lugar, absorvendo todas as maldades e pecados cometidos. Percebendo que pode fazer o que quiser, sem sofrer as conseqüências, Dorian Gray se entrega a uma vida de sexo, drogas e todo tipo de imoralidades imagináveis. Tem tudo pra ser um ótimo filme, certo? Mas não se engane, o filme é terrível... Mais uma das dezenas de adaptações do livro de Oscar Wilde, a história se perde ao se concentrar sempre nos mesmos erros, com um ator que convence pouco no papel de "imortal". O que poderia ser um filmão, mostrando a completa decadência moral de um ser humano, acaba sendo um filminho esquecível com umas 30 cenas de "transgressões sexuais" que parecem ser todas iguais, e com um final que chega a dar vergonha. Já que a pintura do jovem ia ficando cada vez mais monstruosa, de acordo com a quantidade de pecados cometidos, pensei que veria algo aterrador quando ela finalmente é revelada no final, mas... sem comentários!
Colin Firth até tem uma boa atuação como o Lord Wotton, responsável por colocar Dorian no mau caminho, mas nem ele consegue ser convincente em seus constantes conselhos. Enfim, se quiser conhecer a história, leia o livro, ou escolha algum outro filme que a tenha adaptado (não assisti nenhum, mas devem ser melhores que esse...).
Ah, tem uma curiosidade: Dorian Gray aparece no filme A Liga Extraordinária! Ele é um dos super heróis comandados por Sean Connery, mas lá ele é imortal e à prova de balas!