Cheguei no cinema acreditando que ia ver a adaptação de uma história real, ocorrida na cidade de Nome, no Alaska. Nos primeiros segundos da projeção, veio a Milla Jovovik confirmar minhas suspeitas: antes de começar o filme, ela se apresenta, dizendo que vai interpretar o papel de uma psicóloga que investigava casos de abduções, e que junto da dramatização feita pelos atores, o filme utilizará áudio e imagens reais gravadas durante o período de investigação. Mas assim que surgiu a primeira imagem "real" da entrevista com a psicóloga Abigail Tayler, comecei a desconfiar... é impossível um ser humano ter uma aparência tão perturbadora! Após sair do cinema, bastou uma breve pesquisa na Internet pra descobrir que realmente foi tudo encenação (isso já tinha ficado meio evidente durante o filme...), não existe nenhuma Dra. Abigail, a cidade de Nome não tem montanhas e a Universidade Chapman nunca fez a tal entrevista.Depois de saber disso, achei que o filme podia ter sido muito melhor. Se era pra criar um clima de realidade, porque não montar todas as cenas como se fizessem parte de um documentário? Os momentos em que a tela se divide, mostrando a dramatização e a gravação "real" perdem o sentido quando se sabe que ambos são encenados por atores. E convenhamos... as cenas com a suposta psicóloga ficaram muito bem feitas. Nas duas gravações da "possessão alienígena" deu até vontade de fechar o olho, pior que O Exorcista!
Cheguei no cinema com uma expectativa que não foi atingida, mas o rumo que o filme tomou me surpreendeu, não estava preparado para aquilo... Não quero ver uma coruja na minha frente por um bom tempo hehehe. Um ótimo filme pra quem gosta de ficar discutindo se os aliens estão ou não entre nós!
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